Neste
sábado (22), por volta das 13 horas, aproximadamente três mil pessoas se
manifestaram contra os atos de corrupção que assolam o País, irmanando-se aos grandes movimentos populares, ocorridos
nos últimos dias nas capitais brasileiras. O encontro foi na Praça da Matriz e
o coreto o local escolhido para os discursos. Muitos jovens, com megafone
nas mãos, puderam exteriorizar suas ideias e refutaram a participação de
políticos no movimento. Um jovem tentou
falar o nome do prefeito Manu. Uma
sonora vaia silenciou a sua intenção de transformar aquela ação popular em
palanque político.
UMA
PASSEATA NAS RUAS
Ostentando
cartazes com dizeres contra a corrupção, desmandos, prisão para os mensaleiros
e um paradeiro na roubalheira dos cofres públicos, os manifestantes saíram da
Praça de Matriz, seguiram pela Rua 11 de Agosto, passaram em frente ao Mercado
Municipal, subiram a Rua 15 de Novembro, entraram na Rua José Bonifácio e
seguiram em direção à Praça Paulo Setúbal. Durante o percurso, alguns cantavam
o Hino Nacional e outros se manifestavam com palavras de ordem contra a
presidente Dilma Rousseff.
POLÍCIA
MILITAR ACOMPANHA MOVIMENTO
Durante
todo o transcorrer da manifestação a Polícia Militar, comandada pelo capitão Kleber
Vieira Pinto, se limitou a acompanhar, de longe, o movimento de protestos O
capitão não quis revelar à reportagem do Jornal Integração quantos PMS estavam
nas ruas naquele momento. No entanto, alertou que na sede da Polícia Militar,
na estrada dos Fragas, havia um pelotão de choque, preparado para entrar em
ação caso houvesse casos de violência. O comandante também disse que a polícia
tinha conhecimento de que estava programado um novo manifesto para a próxima
terça-feira (25). A Guarda Municipal também esteve bem comportada durante o
transcorrer das manifestações. Os agentes controlavam o trânsito e deixavam as
ruas livres para que os manifestantes caminhassem livremente.
VISÃO
DE UM BRASILEIRO
Na
tarde deste sábado, quando acompanhava, de perto, a manifestação de rua em
Tatuí, pude ver nos rostos daqueles jovens, a ansiedade e o sonho por um
Brasil melhor para todos. Percebe-se, que o povo nas ruas, nas circunstâncias como
ocorre o movimento de massas, assusta a classe política. Todos se escondem e são poucos os que dão a cara à tapa. E, ao ver a seriedade como as pessoas se manifestam nas ruas,
existe uma ÚNICA certeza. Este movimento traveste-se de um verdadeiro NÃO à corrupção, aos
desmandos governamentais, em todas as esferas, o uso da atividade política para tirar proveito próprio, o avanço no dinheiro dos
contribuintes, e à ação de políticos corruptos. E este verdadeiro ato de
desagravo e desaprovação está estampado no rosto destes jovens e de outras pessoas que
participavam do movimento de rua. E suas únicas armas para lutarem são cartolinas e cartazes. "Acorda Tatuí', lembra a
grande faixa nas mãos dos manifestantes, que iam à frente da passeata. É impossível que a classe política, agora acuada, não se sensibilize e mude seu estilo de governar o Brasil. E, se
não o fizer, vai ver o povo novamente nas ruas, quando menos esperarem. (Fotos de Paulo Fernandes Pires Filho).
VISÃO DE UM MINISTRO
O Ministro Celso de Melo, decano do Supremo Tribunal Federal, em sua obra "O Supremo Tribunal Federal e a Jurisprudência das Liberdades sob a Égide da Constituição de 1988", assim define "O significado da defesa da Constituição": "Constitui função do Poder Judiciário preservar e fazer respeitar os valores consagrados em nosso sistema jurídico, especialmente aqueles proclamados em nossa Constituição, em ordem a viabilizar os direitos reconhecidos aos cidadãos, tais como o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis, pois o direito ao governo honesto traduz uma prerrogativa insuprimível da cidadania".
VISÃO DE UM MINISTRO
O Ministro Celso de Melo, decano do Supremo Tribunal Federal, em sua obra "O Supremo Tribunal Federal e a Jurisprudência das Liberdades sob a Égide da Constituição de 1988", assim define "O significado da defesa da Constituição": "Constitui função do Poder Judiciário preservar e fazer respeitar os valores consagrados em nosso sistema jurídico, especialmente aqueles proclamados em nossa Constituição, em ordem a viabilizar os direitos reconhecidos aos cidadãos, tais como o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis, pois o direito ao governo honesto traduz uma prerrogativa insuprimível da cidadania".
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