sexta-feira, 29 de março de 2013

TATUÍ VISTA DO EXTERIOR

CRIMINALIDADE À SOLTA
Neste fim de semana, a cidade de Tatuí teve o primeiro latrocínio do ano. Uma pessoa de 63 anos morreu ao resistir a um roubo em seu estabelecimento comercial. O roubo, popularmente chamado de assalto, é quando a vítima fica exposta ao marginal. Ao reagir, o comerciante recebeu um golpe de faca, levando-o à morte. Este ato se transforma em latrocínio, ou seja, morte durante um roubo (assalto). Não se trata de um homicídio, como jornalistas desavisados costumam informar a seus leitores. Quando se escreve noticiário policial é necessário tomar alguns cuidados e se informar sobre as diversas modalidades de crimes. Alguns jornalistas também confundem o roubo com o furto. O furto é quando não há violência e a vítima não está presente. Um exemplo simples é o furto de uma residência. O ladrão entra quando  ninguém está em casa, furta objetos e revira todos os cômodos. Não podemos nos esquecer que jornal é lido por todas as faixas etárias e de diferentes níveis de conhecimento. Nós, jornalistas, não podemos misturar as informações, batê-las em um liquidificador, misturando-as bem, e servir aos nossos leitores...

CONGESTIONAMENTO NAS ESTRADAS
Li, há poucos instantes, que a Rodovia Castelo Branco, no sentido interior, encontra-se congestionada na saída de São Paulo. Os paulistanos querem aproveitar o feriado prolongado da Semana Santa e passar alguns dias com suas famílias, no interior.  Neste feriadão, quem deve estar em Tatuí é o ministro Celso de Mello. Ele deixa os problemas emblemáticos do STF e passa momentos de lazer com seus amigos no Café Canção e no Ópera Mix. E eu, nesta tarde de quinta-feira santa, estava preso em um congestionamento. Não de veículos. Estava na Times Square, em Nova York. Neste local, uma verdadeira multidão, de diferentes nacionalidades, vai apreciar os luminosos gigantes e todo glamour desta avenida mais famosa do mundo. Sair da rotina é sempre bom. Recicla nossas ideias, adquire-se novos conhecimentos e enxerga-se novas soluções para os problemas do cotidiano.

UMA VISÃO DIFERENTE
Passando pela Sexta Avenida, em Nova York, vi muitos carrinhos de lanches nas calçadas e ninguém se importava com eles. Alguns ambulantes, utilizando suas criatividades, deixam as ruas até mais interessantes. E estes estavam instalados próximos a prédios famosos, como o do City Bank. Os prefeitos de Nova York ainda não tiveram a ideia de criar um "sanduichódromo", como foi feito em Tatuí, em um terreno nobre do Jardim da Santa. Pena que eu não fale inglês, para perguntar às autoridades nova-iorquinas qual a razão de tamanho liberalismo. Com certeza, elas iriam responder: isto é América, onde as pessoas são livres para agir, pensar e falar, desde que não incomode o seu próximo. Caso isto ocorra, temos a Justiça - célere - para resolver os impasses.

E POR FALAR EM INGLÊS
Eu não falo inglês, como disse anteriormente. Isto ocorreu porque nas escolas onde estudei o ensino desta língua era superficial e sem grandes exigências por parte das autoridades de ensino. O mesmo não ocorre em países de primeiro mundo, como o Japão, China e outros países europeus. O ensino da língua inglesa é levada a sério em escolas públicas e os cidadãos tem o inglês como forma quase obrigatória de se comunicar. Se o Brasil pensa em se promover ao patamar dos países mais desenvolvidos, já é hora de levar a sério o ensino do inglês. Mas, como isto pode ocorrer se nem  português  alunos das escolas públicas conseguem aprender...


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